A Comissão Chapeleira, livro 2 da saga A Arma Escarlate nos promete uma história cheia de reviravoltas e emoções a flor da pele, além claro de um pouco de ódio ao protagonista principal.
Bom. Terminei de ler, ódio ao protagonista tive, reviravoltas tiveram muitas, mas emoções a flor da pele, hum! Acredito que foi mais que isso, este livro não te provoca paixão é amor de verdade.
Segue sinopse abaixo:

Para combater um inimigo inteligente e sedutor como o temido Alto Comissário, no entanto, será necessário muito mais do que apenas magia. Será preciso caráter. Mas o medo paralisa, o poder fascina, e entre lutar por seus amigos, ou lutar por si próprio, Hugo terá de enfrentar uma batalha muito maior do que imaginava. Uma batalha com sua própria consciência.
Para quem não leu ainda a Arma Escarlate, tenho que dizer que o personagem principal não é o que estamos acostumados. Ao contrário da maioria, Idá mais conhecido como Hugo é tudo menos o mais querido e amado. Atormentando por tudo que enfrentou e causou no primeiro livro nos deparamos com um personagem com grande mudanças de comportamento, mas também com muitos defeitos que continuam encrustados nele. A partir da primeira página somos transportados para o mundo bruxo brasileiro com toda a sua elegância e perspicácia e acima de tudo nos identificamos com cada um dos personagens que nos é apresentado.
A Renata visa muito esta quebra de preconceitos do povo para o próprio povo, então conhecemos varias culturas a partir deste livro. Somos apresentados a Bahia com toda a sua formosura, defeitos e majestade(onde moro, minha terra), aprendemos mais sobre o sotaque mineirense e gaúcho, conhecemos as dunas do Maranhão e temos personagens importantes de diversas regiões do Brasil até do queridissimo Acre que é esquecido por tantas pessoas. Resumindo, viajamos pelo Brasil em busca do que é nosso por direito e além de tudo vivemos uma estória mais que especial.
O preconceito não tem vez na Comissão Chapeleira.
Continua os mesmos personagens claro, com uma boa dose de amadurecimento e aprendizado além de novos personagens para amar e odiar.
Lembro que no primeiro livro o final foi super apreensivo e tenso, neste segundo foi diferente(não posso contar é spoiler), mas a verdade é que terminei com um sorriso no rosto mesmo depois de ter suado tanto pelos olhos ao decorrer das páginas.
Procurando em outras resenhas encontrei muitas frases estilo "Um livro macabro" ou então "Uma escritora sem coração". Eu particularmente não vi nada disso, o livro não é só bom, ele é ótimo e olhe que não sou masoquista. Mexe muito com a gente mas todo o aprendizado é doloroso e este livro é uma aula. Uma das melhores que já tive.
Lançado pela Novo Século, A Comissão Chapeleira entrou pro rol dos melhores livros que já li.
Um xero.
Adorei o conteudo do livro, parece o tipo de livro que gosto de ler :3
ResponderExcluirwww.its-sucker.blogspot.com
Então ta esperando o que? Corre pro site da submarino e pede logo o livro 1.
ExcluirUm xero.
Olá, Moisés.
ResponderExcluirConheço a Renata pessoalmente, ela é uma pessoa talentosa e maravilhosa. Me falta ler esse segundo livro da série dela. Mas desde já imagino que eu vá gostar bastante.
Excelente resenha.
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Creio que você vai gostar mesmo. Uma das mais simples citações e também mais agradáveis é essa "óia que chique". Para uma autora consegui fazer o leitor ri horrores com apenas três palavras ela tem que ser muito boa mesmo.
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Oi,
ResponderExcluirJá ouvi falar mt bem da série "A Arma Escarlate", mas ainda não tive oportunidade de ler. Confesso que estou bastante curiosa!
Bjs!
Viciados Pela Leitura
É pra ter curiosidade mesmo. A séria é muito boa.
ExcluirUm xero.