Resenha - A Seleção

Estou de volta pro meu aconchego, trazendo uma mala repleta de saudade...

Voltei!!!!!!! E vamos falar de A Seleção. 

Sabe aqueles livros que só lemos por causa de outra pessoa? As vezes foi uma indicação de uma pessoa que você gosta, ou de um blogueiro e tal... A Seleção foi assim pra mim, a capa me afastava.

Segue sinopse abaixo: 

Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. 

Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. 

Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar.

Apesar de não insinuar muito este é um livro do gênero distopia. Pra quem não sabe este gênero significa que teremos críticas ao nosso modo de viver atual da sociedade, sempre mostrando o que os pontos negativos poderão ou já estão causando no mundo.

Na estória conhecemos America, uma garota que vem de uma casta baixa - mais não tão baixa - que tem apenas o desejo universal de todo mundo, ser feliz. Mas, sabemos que isso é meio complicado... No mundo onde somos apresentados, a população é dividida em oito castas diferentes que vão da uma à oitava, as diferenças sociais são algo que conseguimos ver logo de cara. America faz parte da casta cinco, a casta dos artistas. Como o controle de natalidade é algo de responsabilidade da família(pelo que vi não há camisinha(socorro)) America tem mais quatro irmãos, então é uma família bastante grande. O livro narra o momento na estória de Illéa(país onde é contado) em que se inicia uma nova seleção para a escolha da mais nova princesa e futura rainha do país e claro que acontece o óbvio America é escolhida. A estória tinha tudo para ser um completo clichê, um romance meio sem sal e sem tempero algum, se não fosse por uma unica coisa. A escrita da autora. Só leiam este livro se tiverem realmente tempo, pois vou logo adiantando que é algo mágico, mesmo a estória não sendo aquela que curtimos, cheia de reviravoltas e personagens maquiavélicos que tanto amo, só pela forma que a autora escreve fiquei preso ao livro até a ultima bendita folha. 

Falando no enredo, senti que faltou um pouco de aprofundamento nos personagens, algo que já investiguei que haverá na continuação. Não é um livro apenas para garotas, apesar da capa(a seguinte poderia muito bem colocar algo unissex né?). É um livro para pessoas que gostam de torcer por uma boa aprendiz de heroína, digo aprendiz pois é o que ela é mesmo, está aprendendo, mas a verdade é que já conquista o coração do leitor. 

É também um livro para quem gosta de avaliar o seu ambiente atual, a sua situação. Apesar de não focar muito no drama, é possível se sensibilizar em varias partes. Pra quem curte uma boa série recomendo esta. Só peço só mais um pouquinho de drama. 

Que venha o próximo. 

Um xero.