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Resenha completa - A torre Negra - Stephen King

Tenho que dizer que precisei de algum tempo para assimilar o fim dessa história simplesmente fantástica, também digo que nada do que eu disser conseguira exprimir uma minima porcentagem do que é essa saga. Não poso dizer que eu à odeio(isso mesmo odiar), nem dizer que à amo(não teria coragem de dizer isso, não quero amar algo que me fez sofrer), mas a realidade é que o amor e o ódio caminham lado a lado e foram essas duas emoções que inundaram o meu coração ao decorrer do livro e principalmente no final dessa fantástica saga que é a Torre negra, tenho que dizer que essa história me inspirou assustadoramente na construção dos meus contos. 
Agora vamos parar de falar um pouco de mim e vamos nos introduzir um pouco nessa maravilhosa obra prima.

A torre negra conta a história de Roland, um pistoleiro(isso mesmo, pistoleiro huhhuhae) ai você me pergunta por que eu ri, e eu te digo que é por que eu não suporto livros de tiro, não é nem a história em si é mais que o personagem principal sempre é aquele herói inabalável que se for morrer só vai ser no final, então voltando pra história, o primeiro livro que se chama "O pistoleiro", já começa narrando a perseguição de Roland ao famoso, odiado e amado homem de preto(a maioria dos personagens dessa história são assim, a gente ama e odeia), já nas primeiras paginas eu já conseguia sentir a adrenalina da história e apesar de ser o primeiro livro do nosso querido autor Stephen King, é um livro que de cara já digo que é fantástico. 
Voltando novamente pro texto, o primeiro livro é sobre essa perseguição. As minhas primeira impressões sobre a história é que ele, o Roland iria ir atrás do bendito homem até o final da saga mas não é o que acontece( um pequeno spoiler, sorry), e é ai que eu começo a perceber que com esse autor você não tem que esperar nada, você não pode se atrever a tentar adivinhar o que vai acontecer lá na frente, pois você é apenas um mero mortal desprovido de inteligência perto dele.

Ai vem o segundo livro, tenho que dizer que não comprei eles, os livros são caros pra caramba, não que não valham a pena, valem muito, o problema é que na época eu não poderia pagar uns 170 pilas numa coleção, então peguei tudo da biblioteca (comecei a amar bibliotecas depois que descobri que não são só de livros velhos que constrói um acervo (nada contra os vovôs da literatura, amo eles)). No segundo livro entram mais personagens, não posso dizer "personagens" pois me tornei intimo deles, direi amigos. Então no segundo livro intitulado  "A escolha dos três", mais três amigos entram na história( o terceiro eu fico tipo "uohhhhhh"), esses o ajudaram a encontrar a tão esperada torre negra, até ai eu já tinha me apaixonado pela escrita do autor(ele evoluiu muito de primeiro pro segundo livro na questão dos detalhes), só que ainda não era amor, o remorso por ele ter feito o que fez no primeiro livro(leiam pra saber) ainda estava guardado aqui nesse peito sofrido, então ainda existia uma pequena aversão por ele, mas é um livro ótimo, super estruturado e um pouco maior que o primeiro(amo livros grandes). 

Então temos o terceiro livro(um detalhe que errei, o terceiro amigo só é resgatado no inicio do terceiro livro), intitulado de "As terras devastadas", depois de encontrar os dois primeiros amiguinhos, vão em busca do terceiro e depois seguem pra Lud(a terra desvatada) seguindo o feixe de lux(chega de spoiler).
Nesse terceiro livro as paginas aumentam novamente e a capa já começa a dar medo, esse trem do inicio é bastante sinistro e tenho que te dizer que não é só a aparência dele que é sinistra não( leiam pra saber hsuahsa), é nesse livro que o autor começa a recuperar o meu coração, sabe aquela segurança de que todos vão vencer no final e serão felizes para sempre? É nesse livro que a gente sente isso, não por ser monótomo e chato, pelo contrário é muito bom também, é que percebemos que mesmo com tudo eles conseguem vencer e superar todos os obstáculos que o enfrentam. Tenho que dizer uma coisa, não sei como esse autor consegue tirar tanta coisa na mente e escrever tanto sobre um assunto só, juro pra você que fiquei procurando vácuos pelo livro para justificar como é que eu já tinha terminado em tão pouco tempo e com tão pouca informação, não na descrição, mas sim na passagem dos personagens(é meio estranho explicar).

Chegamos ao quarto livro, Ufa. Intitulado como "Mago e vidro", é nesse livro que conhecemos um pouco do passado do pistoleiro. Não sei se foi só comigo, mas esse livro foi o mais chato pra mim, foi um livro ruim? Não. Enjoado? Não. Pobre? Como se atreve a me perguntar isso? Então foi o que? Foi um livo meio monótomo, pronto, falei. Foi monótomo, sei que é nesse livro que conhecemos o antigo Ka-tet de Roland e pelo menos deixamos um pouco da história da torre de lado, mas o problema é que o inicio e o meio é super "Não sei", ah gente, é estranho explicar, gostei dos personagens que eles nos apresentou e do grande amor da vida de Roland, mas sei que só consegui pegar o pique lá depois do meio. Mas tenho que falar o fim da história contada por Roland que nos é apresentada foi chocante, fiquei com uma pena retada de Roland, não achei que ele merecia o que aconteceu, mas como eles dizem "É culpa do KA". Uma observação há um encontro no final desse livro, não consegui me convencer do que o autor nos passou, achei um pouco amador os fatos, mas fazer o que né?

O quinto livro, são os "Lobos de Calla", quando comecei esse livro realmente não sabia o que pensar, não fazia ideia do que o autor ia inventar dessa vez, infelizmente me decepcionei com a história, essa posso dizer que foi muito cansativa sem culpa no coração. Li em um blog(não lembro o nome) de que "A torre negra" é o centro de todas as histórias do autor, acho que foi isso que aconteceu nesse livro ele introduz algo que tinha vontade(não vou dizer o que é), e criou toda uma história para justificar a entrada dessa coisa, acho que estou sendo injusto nesse ponto de vista mas é a unica desculpa que consegui encontrar para perdoa-lo desse livro meio chato( não tenho coragem de dizer "muito chato", não me atrevo). Outro ponto do livro que não gostei foi o final eu fiquei tipo "hã, já? Setecentas e tantas paginas pra esse final? , só que ai me arrependi, esse não era o final do livro, era o pré final, o verdadeiro final foi um estouro, não conto o que foi. huahueah. 

Lembrei de uma coisa que não escrevi, além de Roland temos Suzannah, Eddie, Jake e Oi. Esse é o famoso Ka-tet. 

O sexto livro foi o menor "A canção de Suzannah", foi também o que mais me deu aperto no coração, não posso dizer o por que, seria um spoiler muito grande, mas além da história o que me entristeceu bastante é porque esse era o penúltimo livro, isso mesmo, só faltava mais um para terminar, não leria mais sobre eles e isso tava lenhando com minha mente, esse foi um livro muito emocionante e construtivo, aprendemos bastante do mundo de Roland por esse livro e nos preparamos para o grande "finale".

E chegamos finalmente ao ultimo livro, intitulado com o mesmo nome da saga "A torre negra", Stephen King se superou em todos os quesitos nesse livro, nunca um autor conseguiu superar todas as minhas expectativas, sempre há aquele "poderia ser melhor" ou então "poderia ter mudado isso ou aquilo", mas nesse não, esse como ouço dizer muito por ai "O forninho caiu", não só o forninho mas a geladeira e todos os eletrodomésticos da casa caíram. Se preparem psicologicamente para SPOILER mortes, para um final assustador que para mim foi previsível, mas não menos sensacional. 

Observações finais boas: Esse foram os primeiros livros do autor que li, não poderia ter começado de um jeito melhor.
Recomendo muito essa leitura, não há palavras para expressar o quão bom em um todo é essa saga. 
Me tornei fissurado pela torre.


Observações finais não tão boas: Não engoli tanta tecnologia nessa história, não consegui mesmo, me perdoem. 

2 comentários:

  1. Tenho muita curiosidade em ler esses livros. Quem sabe um dia?
    Abraço!
    http://bravuraliterariablog.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Não muitos bons, como a maioria dos livros do autor.

      Um xero.

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